Biarritz entrou no mapa do turismo quando o Imperador Napoleão Terceiro e sua esposa construíram uma propriedade de verão na cidade. A propriedade é até hoje um dos pontos altos de Biarritz e foi convertida em um hotel de luxo, o Hotel Du Palais (imagem abaixo).

No início do século 20 chegaram os cassinos e em 1957, quando um californiano decidiu pegar onde em Biarritz, a cidade ficou conhecida como o primeiro destino de surfe da Europa, atividade que hoje em dia um dos maiores atrativos da cidade.

Essa viagem à Biarritz foi uma dobradinha com San Sebastian, cidade espanhola, localizada a poucos quilômetros de distância de Biarritz. Aliás, um dos motivos para que a propriedade construída por Napoleão Terceiro fosse em Biarritz era justamente a proximidade com a Espanha, país natal de sua esposa. Ele não queria sua esposa home-sick, carinhoso ele não?
Observação: Em um post anterior escrevi sobre o planejamento desta viagem por San Sebastian e Biarritz; se você estiver procurando informações sobre como se locomover entre San Sebastian e Biarritz, sobre voos, clima e hospedagem em Biarritz, não deixe de acessar esse post, link aqui!
Enquanto San Sebastian tem uma atmosfera mais moderna, mesmo com uma arquitetura mais antiga, Biarritz tem uma aura chique-decadente. Parece um balneário de outra época, saído de filme. Logo que cheguei queria voltar para San Sebastian, porém, pouco a pouco, Biarritz me conquistou.
A França é mais cara e menos animada que a Espanha, no Pays Basque os franceses são mais calorosos que em outras partes da França, mas ainda não se compara aos espanhóis. Saem os pintxos e entra a gastronomia francesa. Não dá para reclamar não é mesmo?
O que fazer em Biarritz: Praias e Opções de Passeio
Biarritz possui quatro praias urbanas: a Praia Grande (Grande Plage), a de Miramar a do Porto Velho e a La Cote des Basques.
A Praia Grande (Grande Plage) talvez seja a mais famosa em função do Hotel Du Palais estar localizada na mesma. Foi a única em que peguei praia efetivamente.

Se quiser alugar uma tenda como as da foto abaixo, elas custam 12 euros o dia e 8 euros meio dia (das 10 às 14:30 ou 14:30 às 19:00). Um guarda-sol custa metade do valor enquanto cadeiras são pagas à parte e custam um pouco menos.



A Praia de Miramar fica depois da Praia Grande; é também uma praia extensa e tem um farol (que aparece na imagem acima), vale a pena ir até lá se você gosta de caminhadas.
As Praias do Porto Velho e La Cote des Basques ficam antes da Praia Grande. A do Porto Velho é bem pequena enquanto a outra enorme e com ondas em fortes.



Visitei estas duas em uma tardinha em que a chuva deu o sinal da graça por alguns momentos. É um passeio interessante porque existe um caminho que liga todas as praias. Vale o passeio. Nesse caminho é possível visitar outras atrações da cidade como o Porto dos Pescadores, com seus restaurantes, crampones (pequenas e históricas instalações para guardar artigos de pesca) e enseada, a Igreja Saint Eugenie, o aquário de Biarritz e a Roche da Virgem.


Restaurantes e VIDA NOTURNA Em Biarritz
Biarritz tem inúmeras opções gastronômicas. Em termos de programação noturna o que mais gostamos foi ir para a região do mercado – Les Halles. Dentro do mercado existiam algumas opções simples de alimentação, enquanto ao redor do mercado existem muitos restaurantes.


Em um dia da semana o mercado fica aberto até mais tarde e algumas bancas nas ruas ao redor do mercado fazem degustação e venda de produtos regionais como vinhos, doces e foie gras e torrones. Interessante e divertido.


Outras regiões que atraem turistas e que são próximas ao mercado afinal, é tudo muito perto, são a região do Porto Velho e do Porto dos Pescadores. Acho que o Porto dos Pescadores é mais recomendado para um almoço, a proposta é mais “bastantona”, baseada em menus e o ambiente familiar e informal. No Porto Velho não comemos muito bem, achei tudo muito turístico. Mas é claro que isso depende muito do restaurante em sí.

Na região próxima ao hotel onde nos hospedamos (o Hotel Val Flores), que ficava relativamente próximo do Hotel Du Palais, encontravam-se dois restaurantes muito renomados, vale a visitá atá lá caso esteja interessado no L’Impertinent e no Le Bistrot Gourmet.
Na região do mercado fomos Le Comptoir du foie gras (impossível resistir ao foie gras), ao LB2 (bons ingredientes e execução, atendimento simpático e informal, mesas na rua) e no Les Contrebandiers (tapas bascos).

Próximo ao nosso hotel fomos em uma creperia de origem bretã, chamada Crepe Dentelle, muito simples e econômica, com serviço familiar. Também almoçamos em um lugar simples, mas bom, na Praia Grande, chamado Passy, onde carro chefe eram os mexilhões com fritas.
É claro que as sobremesas não podem passar batido. A Miremonti, com uma torta de pêssegos divina, me conquistou, sem falar que o café expresso era bom, algo difícil de se achar na França, em termos de café os franceses são os americanos da Europa, eles preferem um café mais aguado. #ninguemerece. A Maison Dezamy tem sorvetes ótimos, a Masion Adam é a representante no quesito macarrons e a Henriet dos chocolares e doces.

Além das praias, dos cafés e restaurantes e do mercado, Biarritz tem uma Galeria Lafayette que vale a pena visitar. Situada em um prédio histórico que pertenceu a uma grande loja chamada Biarritz Bonheur, na época considerada a Harrolds de Biarritz, as Galerias Lafayette possuem bons produtos e dependendo da época, bons descontos, fiz boas (e poucas) compras ali.

Por último não se esqueça da jogatina, o Cassino Barriere é também um ponto de interesse turístico, vale uma visitinha.

Tem uns lugares que são assim, vão conquistando a gente aos poucos. Adorei o post, super completo!
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Oi, Michele. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Bóia – Natalie
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Olá Natalie, tudo bem?
Que bom! Fico muito feliz!
Abraços!
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