Finalmente escrevendo dicas de viagem sobre a Dinamarca. Visitei Copenhagen (ou Copenhague) e Odense em maio de 2016 e ainda estava por escrever esse post. Esse ano tem sido especial em termos de viagem; fiz muitas viagens curtas e isso gerou um backlog de posts a serem escritos. Não estou reclamando não tá!? Mas gera ansiedade demorar a compartilhar essas trips aqui no blog. Ainda mais uma trip como essa! Não sei como ainda não tinha ido para a Dinamarca, demorei demais! Adorei ambas as cidades que conheci, Copenhagen e Odense. Poder conhecer um pouco da Dinamarca através dos olhos de uma amiga e de seu esposo dinamarquês não teve preço. Várias dicas!

Essa viagem para a Dinamarca foi minha primeira viagem para a Escandinávia e acho que isso influenciou no meu deslumbre. Tudo organizado, sinalizado, seguro, limpo, artístico e moderno. Achei Copenhagen vibrante; cheia de canais, espaços a céu aberto, parques e opções gastronômicas. Não esperava tanta mobilidade e que tantos se movessem com suas bicicletas, dá uma inveja “da branca” da qualidade de vida das pessoas. Odense também não deixa a desejar, para seu tamanho oferece muita coisa, fiquei impressionada, desde as opçoes de entretenimento e comércio, passando pela arquitetura. Vale no mínimo o day-trip.

Foi uma viagem muito tecnológica, tudo reservado com antecedência (até o bilhete do transporte público), excelentes sites de restaurantes (todos com reserva online), muitos apps. E para fechar com chave de ouro, o tempo estava excelente!
Graças às Ryanair, que nos deixou no aeroporto (vou contar essa história depois), ficamos seis dias na Dinamarca (o planejado eram cinco). O nosso roteiro de viagem pela Dinamarca ficou conforme abaixo. Clicando sobre o dia você acessa o post sobre aquele dia em específico.
Primeiro Dia em Copenhagen
- Passeio pelo centro
- Happy hour no Mikeller
- Jantar no Restaurante Cofoco
Na época desconhecia o free tour abaixo, se soubesse teria feito no primeiro dia então #ficaadica!
Segundo Dia em Copenhagen
- Café no Baresso
- Torvehallerne – Mercado Gastronômico (visita e almoço)
- Passeio pelo Centro
- Parque Tivoli
- Jantar no Restaurante Radio

Terceiro Dia em Copenhagen
- Café no Baresso
- Passeio pelo bairro de Christiania
- Papyroen – Copenhagen Food Market
- Porto de Nyhavn
- Passeio do longo do canal à pé e com barco do transporte público
- Visita à estátua da Pequena Sereia
- Happy hour no Toldboden
- Jantar na Pizzaria Neighborhood

Quarto e Quinto Dias em Odense
No quarto e quinto dias fomos para Odense visitar esse casal de amigos que citei acima. Em breve farei um post sobre essa cidade, que é a terceira maior da Dinamarca e local onde nasceu e morou o famoso escritor Christian Andersen, o criador da obra Pequena Sereia, Soldadinho de Chumbo e tantas outras.
Sexto Dia em Copenhagen
Quando você “perde” o voo tem muitos procedimentos para fazer, nesse dia ainda tinha compromissos com o trabalho então só me liberei no final do dia. No entanto, de nada adianta ficar puta da vida não é mesmo? Fizemos do limão uma limonada e fomos conhecer a região de praia chamada Amager Strand. Um belo passeio de final de tarde.


Como fomos a dinamarca (Copenhagen e odense)
Voamos até Copenhagen com a Ryanair e em virtude de termos “perdido o voo” voltamos, também de Copenhagen, com a SAS. No dia em que perdemos o voo, apesar de ser cedo, nenhuma Cia aérea tinha mais voos para Dublin naquele dia. Não tivemos escolha senão comprar para o próximo. Nesse pequeno post aqui conto o que aconteceu com a gente. Se você pretende ir até Copenhagen com a Ryanair não deixe de ler.
O voo de ida com a Ryanair foi bom, mas é sempre padrão Ryanair; os comissários não param um segundo, tentam te vender tudo o tempo todo. Já o voo da SAS foi uma tranquilidade, por ser uma Cia aérea de carreia e não low-cost tem um voo mais silencioso, serviço de bordo básico e, dependendo da tarifa, pontuação no programa de fidelidade da Star Alliance.
Bem que podia ser sempre assim. Mas o negócio é fazer contas. Se você quiser economizar talvez acabe optando pela Ryanair. Só cuidado, se a diferença for pequena pode ser melhor não correr o risco.
De Copenhagem a Odense (ida e volta) utilizamos o trem. Comprei o ticket de ida através do site da cia ferroviária local, a DSB. Como fomos em um sábado pela manhã consegui um bom desconto, já a volta, na segunda de manhã cedinho, o horário de pico, não tinha desconto algum e achei melhor deixar para comprar no hora.
Hospedagem em Copenhagen
Fiz uma coisa ao planejar essa viagem que normalmente não faço. Como minha agenda dependia da agenda da minha amiga, quando ela confirmou as datas eu fui e lá emiti as passagens. Só dois dias depois que vi no Booking.com que a cidade estava com taxa de ocupação hoteleira de 86% nas minhas datas. A cidade estava lotada!

Comecei então minha busca de formiguinha. Vi que o valor estava alto devido a última noite que seria uma sexta feira. Comecei então a cogitar ficar em um albergue e fiz reservas em dois, o Bedwood e o Backpackers, para garantir. Para as duas primeiras noites consegui reservai um hotel simples e mais afastado, mas que parecia ser bom, o Cabinn Metro. Ele não tinha aparecido nas minhas buscas até então porque não havia disponibilidade nele na sexta-feira.
Fiz todas as reservers com “free cancelation”, com essa opção sua reserva poderá ser cancelada, até uma determina data, sem nenhum custo. A vantagem é congelar o preço da estadia e, caso encontre outra acomodação mais conveniente, pode cancelar sem custos se o fizer dentro do prazo.
Ao pesquisar melhor sobre o Cabinn Metro, vi no site deles uma disponibilidade que não estava no Booking.com, justamente na noite de sexta-feira. Tentei reservar pelo site e não consegui, mandei e-mail e eles adicionaram esta noite a minha reserva inicial no Booking pelo mesmo preço. Cancelei os albergues.
A rede Cabinn depois acabou sendo recomendada por essa minha amiga que mora lá. Além deste que fica um pouco mais afastado, tem um em pleno centro Cabinn City e outros dois em Frederiksberg, o Express e o Scandinavia. Apesar de serem em outra localidade acredito sejam mais próximos do centro de Copenhagen do que o Cabinn Metro.
Com o problema ocorrido com a Ryanair fui salva por eles novamente. Pesquisei no Booking e no site deles e não encontrei nada. Já estava reservando o albergue no Booking quando apareceu uma oferta deles pelo mesmo preço que tinha pagado nas outras diárias. Foi um golpe de sorte depois da falta de sorte com a Ryanair 🙂 Nessa última noite foi ótimo ter conseguido ficar nesse hotel pois ele é muito perto do aeroporto.
SOBRE O HOTEL CABINN METRO EM COPENHAGEN
A essa altura você teve ter percebido que o downside do hotel é a localização. Sendo próximo do aeroporto só poderia ser perto do centro se a cidade fosse muito pequena não é mesmo? Realmente o hotel é afastado no entanto a região é muito bem servida pelo transporte público. Tanto o metro quanto o trem, que são próximos, levam em torno de 15 minutos até os principais pontos de interesse da cidade.
A localização não é o único ponto negativo. O formato de alguns quartos do hotel é digamos, diferente. Ainda não entendi se imitam cabines de trem ou barco, chama Metro e as tipologias se chamam Captain e Comodoro. Independentemente disso, o quarto em que nos hospedamos, o econômico, era muito pequeno.
As camas eram beliches e o banheiro minúsculo. Tão pequeno que o chuveiro, vaso sanitário e pia eram meio que uma coisa só. Você toma banho e molha tudo, eles deixam até um “rodinho” para você secar. Confesso que achei que fosse dar mais trabalho do que deu. O ambiente é seco e seca rápido. De qualquer forma é uma hospedagem para uma viagem curta e econômica.

Mas pense pelo lado bom, um banheiro e um quarto só seu, pela bagatela de 84 EUR. Achou caro? Não esquece, é a Dinamarca! Além disso tem o serviço do hotel, lobby, aluguel de bikes e café da manhã (a pagamento). Além da vantagem de estar ao lado do aeroporto e de um shopping com cafeterias, supermercados e algumas lojinhas interessantes.
Como se locomover em Copenhagen
Como nosso hotel era afastado usamos o transporte público o tempo todo. Ao pesquisar achei um passe de três dias que caiu como uma luva no nosso roteiro. Ao custo de 200 DKK (coroas dinamarquesas), aprox.. 9 euros por dia, ele incluía todo o transporte, inclusive os barcos, e, pasmem, os deslocamento de/para aeroporto.


Comprei pela internet, no site Citypass, um dia antes da ida. Você faz o pagamento com cartão e eles enviam um SMS com a confirmação. Caso você seja abordado por um fiscal basta apresentar o SMS. Fui fiscalizada duas vezes, fora o fato de em um dos dias meu celular estar com 5% de bateria, tudo ocorreu tranquilamente. Fortes emoções sempre 🙂
Essa informação, assim com muitas outras a respeito da cidade. Colhi do site Visit Copenhagen, recomendo a visita ao mesmo durante seu planejamento de viagem.



O deslocamento por todos os pontos da cidade foi muito fácil. Do aeroporto ao nosso hotel, eram apenas duas estações de trem. Do nosso hotel ao centro, tanto com o trem quanto com o metro era muito fácil. A questão principal aqui é definir qual dos dois é o ideal para seu planejamento pois eles possuem rotas diferentes. Em todos os trens acesso wireless gratuito. Recomendo também o site Rejseplanen para consultar como chegar de um ponto a outro.
No final usei quase todos os meios de locomoção, só faltou a “magrela” infelizmente 🙂 Copenhagen é uma cidade preparadíssima para quem anda de bicicleta, me arrependi profundamente de não ter encarado nenhum passeio com ela, existem muitas bicicletas públicas pela cidade, as ciclovias são super bem sinalizadas e em todos os lugares você terá onde estacionar a “bike”. Ah, me chamou atenção que muitos não usam correntes, simplesmente largam a bicicleta. Bem vindo a Escandinávia!
Preços em Copenhagen
Realmente a Dinamarca e um país caro. Como tinha acabado de fazer uma viagem pela Suíça, já estava escaldada com os preços. Esse hotel que citei está entre os mais baratos e mesmo os albergues não são econômicos como nos demais países europeus. O transporte público (passe de três dias) achei até meio desproporcional ainda mais considerando que incluía o aeroporto. Os trechos de trem de Copenhagen a Odense custaram bem mais se compararmos a distância viajada com distâncias parecidas viajadas em outros países da Europa.
Em relação à alimentação fica a seu critério, se for ao Noma (eleito inúmeras vezes o melhor restaurante do mundo), o menu, sem wine-paring (acompanhamento de vinhos), custará 400 eur por pessoa. No entanto restaurantes que também seguem o conceito da nova cozinha nórdica estão por toda a parte e com preços de menus a alla carte para todos os bolsos.

Se optar por uma alimentação mais simples, nos mercados gastronômicos, nas lojas de conveniências e trailers de cachorros quente espalhados pela cidade também será muito mais econômico.

Nos posts sobre cada dia do roteiro irei falar sobre os lugares em que fui e os preços. Uma coisa adianto: se for foodie não compensa economizar muito com comida. Experimentar a nova cozinha dinamarquesa deve fazer parte do seu passeio e vale muito a pena. Basta encontrar o restaurante que mais se enquadra no seu orçamento. Queria ter ficado mais só para poder comer mais coisas, yummy 🙂
Olá, Michele. Achei seu blog uns dias atrás e estou amando-o, você é muito organizada e prática, gosto muito disso, parabéns!
Fui a Dinamarca em maio de 2015 e também fiquei impressionada com a segurança, limpeza e facilidade de transporte. Mas também achei carésimo. Fiquei num dormitório para seis em um albergue numa localização bem central e, embora caro, foi mais barato do que Estocolmo e Helsinque. Fiquei lá três dias e um foi meio perdido porque choveu de mais e eu fiquei absolutamente alagada, aí interrompi o passeio no meio.
De lá, fui para Billund, onde fica o parque do LEGO, Legoland, comprei ingresso para dois dias. Se você gostar de miniaturas (e modelos em tamanho real), vale muito a pena ir lá. O aeroporto fica do lado do parque, dá uma caminhada mais ou menos meia hora entre os dois. E lá tem outro parque, Lalandia.
Abraços,
Nicole
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Olá Nicol, tudo bem?
Muito obrigada pelo feedback, quem amou fui eu 🙂
Menina, você também foi em maio, e olha a diferença, o santo dos viajantes deveria ser São Pedro não é mesmo?
Realmente o país é bem caro, não dá para ficar muito tempo…hehe.
Essa minha amiga que mora em Odense está bem perto de Billund, cheguei a cogitar voltar a Dublin através daquele aeroporto porém os voos tinham escala em Londres e achei meio perengue. De qualquer, como tenha essa amiga lá, pretendo voltar, então quem sabe em uma próxima não encaro esses parques?
Valeu pela visita e dicas!
Abraços pra vc também!
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