A Reggia/Palácio de Caserta é um palácio de estilo barroco situado na região da Campania na Itália, muito próximo de Nápoles e também de Roma. Construído na cidade de Caserta o projeto era justamente afastar a capital real da cidade de Nápoles pois essa, como é situada à beira mar, estava muito exposta à ataques inimigos. Além disso o projeto também era de construir um palácio a altura senão maior que o palácio de Versalhes na França e o de Palácio de Schönbrunnem em Viena.
Chegar em Caserta a partir de Roma é conveninente, já tem um tempinho que de Roma Termini partem trens de alta-velocidade para Caserta. A viagem dura uma hora e poucos minutos com esse tipo de trem. De Caserta para Nápoles e vice-versa partem trens a cada meia hora, esses beeeem mais lentinhos e sujinhos.
Logo ao sair da estação de trem de Caserta você já dá de cara com o palácio Monumental que é a Reggia di Caserta, basta caminhar até lá (uns 5 minutinhos). A chegada impressiona pelo tamanho mas decepciona um pouco pelo estado de conservação das estruturas.

Chegamos, caminhamos, demoramos meia-hora para comprar o ticket de entrada porque junto com a gente chegaram outras duas excursões. Apesar de não ser tanta gente a fila era desorganizada e os dois guichês abertos não davam conta. O pessoal que vendia os bilhetes também não tinha muito trato com os turistas estrangeiros que faziam confusão em relação aos tipos de tickets. Uma pena! Mas acho que isso explica porque a Reggia não é Versalhes, não só isso é claro.
Ali você tem três tipos de tickets, um só para o jardim, outro só para o palácio e outro que incluí ambos. Pagamos 12 euros pelo que incluía tudo e mais uma taxa de 1 euro de reserva que não conseguimos entender direito para que servia. Na verdade nem perguntamos porque depois de 30 minutos na fila já estávamos começando a fica Ps da vida.

Passei uma parte da manhã e um começo de tarde muito agradáveis nesse palácio. No total acho que foram umas 4 horas dedicadas a esse passeio incluíndo a meia-hora perdida na fila para comprar o ticket. Como era primavera e o sol começa a ficar muito forte por volta do meio-dia decidimos conhecer o parque primeiro e visitar o palácio depois. Esse post descreve o parque, caso queria vizualizar somente o post sobre o palácio clique aqui. Achei que foi uma ótima pedida porque pegamos ambas as partes bem vazias e a parte dos jardins com o sol da manhã.

Várias fontes ao longo do caminho levam até a fonte final, mais uma cascata, que de longe não é tão definida então fiquei curiosa para saber o que era e decidi caminhar até lá.

As fontes não estão em seu pleno estado de conservação mais ainda assim te remetem a pensar como não deveria ser o palácio em seu tempo aureo quando mais de duas mil pessoas costumavam frequentar o lugar nas festas que costumavam ocorrer justamente no jardim.

Reggia di Caserta – A Fonte de Eolo (canto) Reggia di Caserta – A Fonte de Eolo (centro)
É interessante também o fato de que o palácio é circundado pela cidade e que ambos convivem harmoniosamente. Dá para notar que os locais usam o lugar para fazer passeios e esportes. Achei bacana que o palácio não seja voltado somente ao turismo mas também à atividades culturais como mostras e como ponto de entretenimento para os moradores.

O passeio pelo jardim sem dúvida foi o que demorou mais tempo pois caminhamos até a parte final (3 km só de ida). Ainda bem que ao longo de todo o caminho as árvores fazem sombra então você não precisar caminhar tudo sob o forte sol. Além disso existem bancos debaixo das árvores caso você queria lanchar, ler ou mesmo apreciar a paisagem.

Uma boa pedida é alugar uma bike, comemos bola no início quando entramos e só na saída vimos o lugar onde se alugavam as bikes – justamente na entrada do jardim, ao lado esquerdo. Logo que se entra no parque a impressão é que os jardins são menores do que realmente são. sem falar que ao redor desse percurso de 3 kms existem, assim como em Versalhes, diversas outras estradinhas com bosques, um jardim inglês e uma reconstrução de uma pequena parte de Pompéia – que estava sendo descoberta quando o palácio estava em construção.
De bicicleta sem dúvida seria mais fácil explorar tudo. Outra opção é fazer em carroças puxadas por cavalos. Então fica a dica! De qualquer forma, independente da forma (risos) a vista compensa.


No final do passeio pelos jardins, já cansados e esfomeados, fizemos um mini picknick e de quebra tomamos um expresso no bar da Reggia. Devidamente cafeínados continuamos a vista. Continua com essa visita com a gente e clica aqui para conferir o segundo post da série e ver os detalhes do interior do palácio!
2 comentários em “A Reggia di Caserta – Os jardins de um Palácio Monumental entre Roma e Nápoles”