Recentemente fiz uma viagem de trabalho para Portugal e pretendo registrar aqui no blog algumas coisas que me chamaram atenção e que entendo que são boas dicas para os viajantes mais independentes. Começo dando a dica do hotel onde me hospedei em Lisboa, O Vila Galé Ópera localizado no bairro de Alcantara.
É claro que uma viagem de trabalho é bem diferente, quisera eu ter tempo para revirar Lisboa dos pés à cabeça, além de conhecê-la melhor poderia deixar várias dicas por aqui. Infelizmente não foi dessa vez, mas acho que trouxe informações boas na bagagem. Além das comprinhas é claro 😉
Foi minha primeira vez em Portugal e consequentemente em Lisboa. Consegui conhecer muito da cidade porém só depois que o expediente acabava. Não estranhem a escuridão da maioria das fotos. Assim, pretendo deixar dicas de hotel, de comprinhas (nos shoppings), de restaurantes e de bate e voltas (com um final de semana livre deu para ir até Évora e Óbidos). Pois pois, era isso, mão a obra!
Me hospedei no hotel Vila Galé Ópera pertencente a rede Vila Galé que tem inclusive hotéis no Brasil. O hotel foi escolhido pela minha empresa em função da proximidade com o local onde deveria trabalhar. Como meu trabalho previa a ida diária até a margem sul, o outro lado do Tejo, eles optaram por esse hotel pela proximidade da Ponte 25 de abril.

A princípio fiquei com a expectativa de que o hotel era distante e que o deslocamento à noite, até a região mais central, seria chatinho; engano meu pois do hotel até o centro, mais precisamente até a região do Chiado e do Bairro Alto, eram apenas 5 minutos de deslocamento e 5 euros de taxi.
Fora isso o hotel está muito próximo (10 minutos de caminhada) da região de Belém, uma área bem turística da cidade onde ficam o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Monumento dos Descobrimentos e a pastelaria onde se vendem os famosos pastéis de Belém, além é claro, da própria Ponte 25 de abril, outro cartão postal que dá acesso a margem sul e ao Cristo Rei, mais um ponto turístico (foto acima).
Não bastasse isso o hotel fica em frente a uma parte das Docas (áreas revitalizadas do porto) que concentra uma grande quantidade de restaurantes. Opções bacanas para jantar não faltaram. Essa parte da beira-rio, próxima das Docas de Belem é bem reconhecida pelos moradores como sendo ótima para prática de esportes ao ar livre em Lisboa.


O hotel é um 4 estrelas grande, possui inúmeros quartos e um perfil executivo porém, no período em que estive por ali, constatei que muitos grupos também se hospedam nele. Era comum uma grande quantidade de ônibus de excursões todas as manhãs para buscar esses grupos.
O atendimento, do check-in ao check-out, foi muito bom. Apesar do movimento do hotel não achei as pequenas esperas para ser atendida um problema. Recebi algumas encomendas da Amazon, estendi o horário de check-out em uma hora sem ser cobrada e tive até a sola de um sapato colada por um funcionário meio “faz-tudo” do hotel.

As áreas de uso comum eram boas, uma grande sala com inúmeros sofás e cadeiras. O saguão virava local de happy hour todas as noites. Só achei a iluminação escura.

Soma-se às dependências comuns uma academia muito bem equipada e uma piscina aquecida e coberta de um tamanho ótimo (uso a pagamento). Pena que em função do trabalho e das outras coisas que priorizei não consegui usá-la. Fechava todos os dias às 21. Ah, abria às 7 da manhã durante os dias úteis e às 9 nos finais de semana.
A área do restaurante, onde também é servido o café da manhã, é bem grande e atendia muito bem o grande número de pessoas. Somente em um dia tive que esperar alguns minutos para ser atendida.

Em relação ao café da manhã (quem acompanha o blog sabe que prefiro tomar o café na rua porque sou coffeaddict e gosto de café forte e bem tirado), nada a reclamar a não ser do café mesmo.
Uma mesa farta e internacional, sério, tinha para todos os gostos, desde tomates, pepinos e azeitonas para os turcos, passando pelas baguetes e pain au raisin para os franceses, cornetos para os italianos, bacon e ovos para os americanos até os funghis para os ingleses. Enfim, uma diversidade grenda porém o café, ruinzinho demais! Além do café, tinham sucos, chás e até campagne para quem estivesse mais para brunch to que breakfast.
Por último mas não menos importante: o quarto! Achei enorme, não estou muito acostumada com quartos tão grandes em minhas viagens. Bem distribuído em 21m² eu não tinha do que reclamar do tamanho, tanto do quarto quanto do banheiro. A mobília mais moderna, em tons marrons, estilo elegante/executivo. Colchões, cobertas e o principal, o travesseiro, excelentes. Nesse quesito as toalhas de banho eram as piores.

No quarto havia uma mesa de trabalho, além da possibilidade de usar a própria cômoda para o mesmo fim, cadeiras para duas pessoas e um armário grande. O frigobar era bom porém nada de snacks no quarto, o que fez uma falta em um dia que estava esfomeada. O preço dos serviços e mesmo do serviço de quarto não tinha tanto ágio, já o valor da água, 2,40 euros uma garrafinha de 200ml, achei um assalto. Nem pensar em exagerar no vinho sem comprar uns litrinhos no super antes,
Uma questão importante é o barulho. Meu quarto ficava literalmente em baixo da ponte, porém o barulho não me incomodou em nada, liguei o ar-condicionado em todos os dias e ele fez literalmente uma cortina de barulho.O principal motivo do barulho não são os carros mas os trens que ao passar na parte inferior da ponte fazem um barulho acima do esperado.
Do quarto, três observações: o mesmo problema do saguão, achei escuro; poucas tomadas sendo que as existentes se localizavam em lugares chatinhos de alcançar como em baixo da cômoda ou tendo que tirar uma luminária da tomada (o que tornava o quarto mais escuro ainda), o acesso à rede wi-fii que não era liberado nos quartos, somente no saguão.
Para reservar pelo Booking, assim como conferir os preços, muito camaradas na minha opinião se levarmos em conta tudo o que o hotel oferece, clique aqui.
Leia mais:
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- Um passeio pelo Alentejo (bate e volta a Évora) – Em Breve
oi…preciso de sua ajuda mandei msg no face….quero saber sobre o hotel
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Ola Raul, tudo bem?
Mil desculpas, não tinha visto sua mensagem no facebook. Me digas o que precisas?
Abraços,
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O café de Portugal é o melhor do mundo, na minha opinião. Porém, no Vila Galé você tem de pedir ao funcionário se quiser o expresso, fortissimo, pois ele tem de tirá-la na máquina industrial e os hospedes não mexem nela, rs.
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Oi Haialla, que ótima dica!!! Pena q não sabia disso. Obrigada agora se retornar já estou sabendo. Abraços
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