Dando continuidade aos posts sobre a viagem pela Noruega, nesse post irei escrever sobre os três dias que passamos em Oslo; irei detalhar os passeios que fizemos e os restaurantes que conhecemos. Oslo é relativamente pequena, no entanto, oferece muitas opções de entretenimento espalhadas pelos seus bairros. A cidade é cheia de lugares de charme onde você pode curtir a paisagem (que é linda) e ver a vida passar. Se você chegou no blog diretamente neste post sobre Oslo, não deixe de conferir o primeiro post da serie sobre a Noruega, nele comento sobre os voos, traslados e hotéis que utilizamos nessa viagem.
PRIMEIRO DIA EM OSLO
Conforme escrevi no primeiro post, o primeiro hotel onde nos hospedamos em Oslo era distante do centro e por isso quando chegamos optamos por deixar nossas malas nos lockers da estação central e ir para o hotel somente no final do dia.
A estação central de trens de Oslo é um excelente ponto de apoio ao turista; wi-fi gratuito, área de informações, lockers automáticos, lojas, supermercados e até um shopping adjacente. Além dos trens para acesso aos aeroporto, próximos a ela estão os acessos ao tram, metro e shuttle para aeroportos. Tudo coberto em função do frio, o que foi bom porque chegamos junto com a chuva.

A estação tem uma parte nova é uma parte antiga que foi restaurada. É nela que fica o Visit Oslo. Se você quiser comprar o Oslo Pass, diretamente em Oslo, falei sobre ele no primeiro post, pode fazê-lo ali. Se quiser também pode comprar online com a Tiqtes ou Civitatis, os preços são os mesmos. Usamos muito o serviço de informações do Visit Oslo e, para nossa surpresa, uma das atendentes era brazuca (filha de brasileira e norueguês).

Nosso primeiro destino foi o Mercado Gastronômico Mathallen, no bairro de Grunerlokka. Foi o melhor passeio para quem acaba de chegar na cidade justamente no horário do almoço. Saímos da estação central com o tram e descemos na parada da Praça Olaf Reys, a praça é o coração do bairro, concentra muitos restaurantes e também uma animada vida noturna. Dela até o mercado, foram 5 minutos caminhando.

O mercado é uma graça. Não é muito grande e a proposta é oferecer quiosques com comidas de várias partes do mundo.


Nós fomos de comida típica norueguesa no quiosque Vulkanfisk. Uma das melhores sopas de peixe que já comi, sem falar que, desculpem-me o jargão, era de comer com olhos, deu até pena. Dois pratos (foto abaixo), acompanhados de pão e gorjetas custaram em torno de 350 NOK (aprox.40 EUR).

Saímos do mercado e fomos explorar o bairro. Nessa parte da cidade ela é cortada por um pequeno rio e a paisagem é pitoresca. No caminho encontramos um café divino, com um estilo meio art-deco. Se você é viciado em café como eu não deixe de visitar. Adorarmos o Tim Wendelboe. Um expresso duplo custou 30 NOK (aprox. 3,5 EUR).

Na parte da tarde exploramos a Galeria Nacional de Arte. Utilizamos novamente o tram e em torno de 10 minutos já estávamos nos arredores da galeria.

Não visitamos o Museu Munch mas acho que ele combina com o roteiro por Grunerlokka.Optamos por visitar primeiro a Galeria Nacional de Arte e o Museu Munch acabou ficando para a próxima. O lado bom é que na própria galeria você também tem acesso as obras de Edvard Munch, dentre elas a mais famosa: o Grito.

A Galeria Nacional é uma excelente atração. O prédio é bonito e a exposição muito bem curada. As salas são relativamente amplas e como o lugar não estava lotado a visita foi muito agradável. Foi muito interessante conhecer um pouco mais sobre a pintura do norte da Europa.
Adorei uma sala interativa onde as pessoas eram convidadas e desenhar uma escultura que estava no centro da sala. Eu nem me atrevi, mas os trabalhos ali presentes eram muito bonitos. Ficamos em torno de 1 hora e meia na galeria.
IMPORTANTE: Esteja atento aos horários dos museus em Oslo, eles são mais restritos do que em outras capitais europeias.
Saímos de lá e fomos caminhando até a Opera House de Oslo. Visitamos o prédio por fora, tiramos algumas fotos e pegamos o metro até nosso hotel que ficava em Holmenkollen.

Para ler sobre os hotéis onde nos hospedamos acesse esse post aqui. Nesse dia comemos uns snacks no próprio hotel depois de curtir uma piscina aquecida e uma cerveja local no lobby. Tínhamos acordado cedo e estávamos exaustos. Na foto abaixo é possível visualizar o hotel e o Museu do Esqui (adjacente ao hotel).

SEGUNDO DIA EM OSLO
No segundo visitamos uma amiga que mora em Oslo. Ela nos buscou no hotel e fez um giro pela cidade nos mostrando alguns detalhes do lugar e nos contando um pouco da vida em Oslo. Ela mora em uma área que também é uma atração turística. O bairro chama-se Bygdoy. Nesse bairro estão localizados inúmeros museus como o Museu dos Barcos Viking, o Museu Folk, o Museu Marítimo, dentre outros. Esse também é uma área de praias e com um parque muito agradável para caminhadas. Acreditem a água do mar era relativamente quente.

Depois de visita-la nós escolhemos visitar o Museu de Barcos Vikings. Como diria o italiano o museu é “da non perdere”. E é pequenino! Em no máximo uma hora você vê tudo. As embarcações vikings assim com os demais achados arqueológicos são impressionantes.

Depois de visitar o museu fomos almoçar na região. Escolhemos o Restaurante Lanternem, foi dica da minha amiga então é dica quente! No local você aprecia a baía de Oslo e de quebra come mexilhões com fritas deliciosos, além de vários outros pratos. Dividimos o prato da foto, que nos custou em torno de 200 NOK (aprox.. 21 EUR) com o serviço incluído.

Nossa ideia era visitar o museu folclórico porém a chuva começou logo que saímos do museu dos barcos vikings e não parou mais. Como o museu folclórico é um museu a céu aberto deixamos para conhecermos em outra oportunidade. Assim, fomos em direção a última atração do dia, a região de Akker Brygge e Tjuvholmen.
Para chegar até lá você pode usar os barcos que partem do píer em frente ao restaurante Lanternem ou ônibus. A região de Bygdoy não é servida por trams ou metro. Otamos pelo ônibus porque tínhamos o Oslo Pass e nele não estava incluído esse barco.

As áreas Akker Brygge e Tjuvholmen passaram por um forte processo de revitalização na última década. Enquanto Akeker Brygge possuí uma veia mais comercial com um shopping center e muitos restaurantes, Tjuvholmen, além de restaurantes, concentra empreendimentos residenciais, empresariais, galerias de arte e o Museu de Arte Moderna.

As áreas são muito próximas e conectadas por pontes. É tudo muito organizado, bonito e novo.

Tomamos um expresso no Kaffebrenneriet do shopping e ficamos até o horário do jantar. São tantos restaurantes que é difícil escolher. Optamos pelo Dognvill. Uma proposta um pouco informal mas com um serviço ótimo. Não reservamos e demos sorte de terem assentos vagos no balcão. Bebidas, um hambúrguer, uma salada e gorjetas nos custaram 483 NOK (aprox. 50 EUR).

TERCEIRO DIA EM OSLO
No terceiro dia visitamos o Parque de Esculturas Vigeland. Estava um dia de sol lindo e caminhamos do centro de Oslo ao parque, uma pernada. Não recomendo, use o tram :0
A única coisa boa foi que como estava um dia lindo de sol, mesmo a paisagem por onde já tínhamos passado estava diferente. Passamos novamente pela Catedral, pelo prédio do Parlamento e Teatro Nacional.


Depois disso caminhamos até o Palácio Real e pelo parque que o circunda.

Seguimos em direção ao bairro de Frogner, uma área da cidade com cafés e boutiques de charme até chegar ao parque.

O Parque Vigeland é um museu a céu aberto. As esculturas do artista Vigeland, que dá nome ao parque, são o ponto alto do passeio. Uma mais impressionante do que a outra, ah, a quantidade também impressiona.

As fontes, os jardins e o desenho do parque em sí também são muito bonitos. Tudo em uma harmonia perfeita.

Saímos do parque e fomos almoçar no Fiskeriet, em um lugar que vende frutos do mar e também serve almoço. O forte deles é o fish and chips porém optamos por uma caldeirada de frutos do mar acompanhada de bolinhos de peixe (tem um na foto junto ao pão). Confesso que não lembro o nome dos pratos.

Gostamos do restaurante. Serviço informal, estilo bom e barato (barato para padrões noruegueses ok?). A caldeirada, mais os bolinhos e gorjetas nos custaram 284 NOK ( aprox. 30 EUR).
A região onde fica esse restaurante é bem central e comercial. Muitas lojas e pessoas do local na rua cuidando do seu dia-a-dia. A área é menos pomposa que as demais mas foi legal conhecer o centro nervoso da cidade. A Norrona, famosa marca de artigos esportivos da Noruega, tem uma flagship store na região. Vale a visita.
À noite, depois de tanto comer peixe, optamos por algo leve e encaramos umas pizzas na Pizzaria Villa Paradiso do bairro de Frogner. Uma pizzaria com dono e staff italiano. Nem preciso falar que estava ótima não é mesmo? Então #ficaadica.
TRANSPORTE PÚBLICO EM OSLO E O OSLO PASS
Como você deve ter notado, fizemos quase tudo utilizando o transporte público da cidade. Seja o tram, o metro e ônibus. Abaixo deixo uma imagem, com um link para a página, onde é possível ter uma ideia do tamanho da malha. Marquei em amarelo as estações que utilizamos (exceção de Bigdoy e trens de/para aeroporto) para dar uma ideia visual.

Todos os deslocamentos nesses meios de transporte foram realizados utilizando o Oslo Pass de 3 dias, que além do transporte também incluía todas as atrações visitadas e muitos mais.
Termino aqui o post sobre Oslo, espero que tenham gostado. Clique aqui para acessar o post sobre Bergen.
Muito bom esse roteiro e dicas para Oslo. Parabéns e muito obrigada!!!
Agora vou pesquisar sobre Bergen.
Sairemos de lá para um Cruzeiro, no dia 1° de março de 2019.
Abraços…
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Olá Losa, muito obrigada! Se precisar de mais alguma informação estou à disposição.
Grande abraço!
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Olá, estou indo em janeiro para Oslo e Copenhague. Gostaria de um mapa do transporte publico próprio p impressão, poderia me ajudar?
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Ola Dedeweiand, em https://www.visitoslo.com/en/activities-and-attractions/oslo-pass/public-transport tem pdf’s de Oslo. Não é um unico mas você pode imprimir os que forem de seu interesse só não sei como a impressão ficará. Eu utilizei metro, tram e onibus em Oslo.
Já em https://dinoffentligetransport.dk/media/2131/bustogmetrocity.pdf, vc encontra de Copenhagen. Também não sei como a impressão ficará mas qq coisa pode salvar no seu celular.
Abraços,
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Adoramos as dicas! Visitamos o Parque Vigeland e o Mercado Mathallen. Ambos são imperdiveis! Obrigada por compartilhar sua experiência!
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Ola Elisa, que bom! Eu que agradeço muito por trazer esse feedback.
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olá… estou planejando ida a Noruega em janeiro/2019. por favor, o que caracteriza o TRAM? é o mesmo que TREM? fiz busca na internet e não encontrei. Agradeço se puder retornar.
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Oi Patricia, tudo bem?
Coisa boa uma trip para a Noruega!
O Tram é um veiculo que se move sobre trilhos, como um trem, porém, em quase 100% dos casos, ele anda na superficie, em meio aos carros. É uma versão moderna dos bondes, e confesso que talvez em portugues talvez esse fosse o nome mais adequado. É um meio de transporte muito comum nas cidades europeias, principalmente nas cidades históricas. Aqui, https://pt.wikipedia.org/wiki/El%C3%A9trico, vc encontrará mais detalhes.
Espero ter esclarecido, obrigada pela pergunta.
Abraços,
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TRAM = Metro Superficial , é a distinção entre metro subterrâneo e de superficie
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Dicas muito boas
Estarei indo para lá amanhã, no momento estou em Estocolmo e se possivel aproveitarei as dicas de voces
Estou indo com meus netos de 9 e 10 anos, preciso de umas dicas também para crianças.
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Olá Elias, que legal que gostastes das dicas.
Recomendo a região de Bygdoy. O Museu Viking e o Museu Folk são boas opções para crinaças. A região também tem parques e pequenas trilhas que levam até a praia. Além disso Oslo tem também um parque de diversões, chama-se Tusenfryd Activity Park. Holmenkollen também pode ser uma boa, tem a rampa de salto de esqui, o museu de esqui e também uma tirolesa. O parque das esculturas é sempre uma boa opção para caminhar, passear e curtir o dia com os netos.
Espero que aproveitem muito,
Abraços e obrigada pela visita e comentário no blog!
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