Lausanne foi o destino final do primeiro dia de viagem e também nossa base para conhecer a Suiça Francesa por três noites. Dessa forma esse post é dedicado à noite em que chegamos em Lausanne e ao nosso segundo dia de viagem, dedicado a explorar Lausanne.

Como chegamos à noite, foi só o tempo de achar o hotel (demorou um pouco, o relevo da cidade atrapalha a localização), fazer check-in e sair para jantar. Em nossa primeira noite na Suíça fomos direto enfiar o pé na jaca: fondue.
Não é que queríamos fazer isso exatamente desta forma porém também não foi um sacrifício 🙂 Como contei no primeiro post da série sobre a Suiça, chegamos em plena páscoa e portanto, feriadão. Se quiséssemos conhecer o famoso Pinte de Besson tinha que ser no dia da nossa chegada pois nas outras duas noites em que estaríamos na cidade o restaurante estaria fechado.
Escolhemos o Pinte Besson depois de pesquisar em vários sites, blogs, Tripadvisor e afins. Eu recomendo, ele é muito tradicional. Tem sim uma atmosfera meio turística, mas também tem muito suíço que frequenta o lugar. Fomos de Fondue Moitie-Moitie (meio-a-meio), nesse caso 50% queijo Gruyere e 50% queijo Vacherin. Que loucura!

Pedimos somente uma porção (que eles consideram para uma pessoa – foto acima), como acompanhamento pedimos uma salada (que era bem simples) e de sobremesa um sorbet de frutas vermelhas divino. Esses pratos e duas taças de vinho branco nos custaram 49 CHF (Francos suíços). Não foi a refeição mais econômica da minha vida porém foi na Suíça, em um local tradicional, com serviço atencioso (apesar de ninguém falar inglês) e comida de excelente qualidade.
Dentro do budget e com excelente custo x benefício! Na minha opinião compete de preços com Gramado, que não entrega a mesma qualidade mas entrega muito mais quantidade. Quantidade no meu caso não faz diferença, sou controlada, não gosto daquela sensação de estufamento depois de comer. É claro que o preço teria sido diferente se tivéssemos pedido duas porções porém eu não conseguiria comer uma daquelas sozinha de forma alguma e, infelizmente, eles não possuiam meia-porção. Não nos arrependemos de ter feito desta forma, apesar de ser delicioso é uma refeição com bastante gordura então achei uma porção de bom tamanho. Sem falar que era nosso primeiro dia e teríamos muitos fondues e racletes pela frente…oba!
Saímos do restaurante e fomos passear em Flon. O bairro Flon é bem interessante, cortado por diversas pontes e aquedutos, devido a seus altos e baixos. Ao olhar no mapa parecia tão perto e decidimos caminhar, mesmo tendo sido orientados a tomar o metro, não deu outra: nos perdemos e, perdemos tempo.

Não deixe de utilizar o sistema público de transporte em Lausanne, além de excelente ele provavelmente será gratuito pois muitos hotéis oferecem de presente aos clientes durante sua estadia.
Por seu o bairro boêmio da cidade o bairro de Flon oferece muitas opções de baladas e restaurantes. A região entre as ruas Geneve e Centrale concentrava a maior parte.

Por nosso hotel ser ao lado dessa região de bares se não estivéssemos tão cansados o barulho teria nos impedido de dormir. Ainda assim recomendo o hotel porém com a ressalva de pedir um quarto de fundos se for feriadão ou sábado. O relato sobre o hotel e a estadia pode ser lido nesse post aqui.
No outro dia pela manhã não acordamos muito cedo, sabíamos que devido ao feriado tudo estaria fechado. Dessa forma, com calma, nos levantamos e rezamos para encontrar uma cafeteria aberta na cidade. Demos sorte, achamos um lugar com uma proposta interessante e, aberto! A cafeteria chama-se Blackbird. Também próxima ao hotel e a região onde se localizada o comércio. Fomos muito bem atendidos. Dois cafés e duas tartines como o da foto abaixo nos custaram em torno de 15 CHF.

Saímos do Blackbird e fomos caminhar sem destino certo. Passamos com calma pelas ruas de compra, mais uma vez tudo fechado, descemos com destino à estação ferroviária e de lá, nos dirigimos até o ao bairro de Ouchy às margens do lago Genebra.

A região do lago é muito bonita. Pena que a garoa e o dia cinzento estragaram as fotos. Mas não dava pra reclamar, a primavera estava apenas começando e estávamos na Suíça.


Caminhamos a região e avistamos uma feira que ocorria para angariar fundos para uma instituição de caridade. Decidimos curtir um pouco a feira, que achei inusitada a princípio. Simplesmente não esperava esse tipo de manifestação. Você sempre ouve falar que os países são tão ricos que não imagina alguém precisando de apoio em pela Lausanne não é mesmo?
Ledo engano meu. O povo todo estava engajado. Música ao vivo, em francês e italiano, vinhos típicos e muitas comidinhas. Eu não resisti ao raclette. E o senhor que estava fazendo foi muito atencioso. Nos explicou que o raclette verdadeiro usa queijo de pasta semi-dura da região de Valais. Como resistir? Impossível não é mesmo?

Também achei curioso o fato de que o raclette era o alimento que era levado pelos campesinos quando ficavam muito tempo fora de casa. Como o queijo não estragava bastava colocar na fogueira à noite para que virasse um excelente alimento. Chique não? E os italianos se virando com pães.
Ficamos um tempo ali e saímos para conhecer o resto do lugar. A área é ampla, bonita e bem cuidada. O espaço dedicado às crianças é bastante curioso. Também, para quem é educado para falar tantas línguas xadrez é algo banal não é mesmo.


A cor do lado é linda e muito limpa, assim como em Genebra, e os jardins perfeitos. Foi uma boa caminhada e um belo passeio de início de tarde de domingo.



O plano inicial era visitar o Museu Olímpico, afinal Lausanne é a Capital Olímpica. É lá que fica o comitê Olímpico Internacional e diversas confederações esportivas. No entanto, estava saturada com a história das olimpíadas no Brasil e todas as notícias de roubalheira dos nossos políticos. Acabei optando por não gastar meu precioso dinheiro com a instituição. Nem preciso falar que me arrependi depois. Porém foi o que aconteceu.
Naquele dia já tínhamos visto muita coisa e eram ainda 14 horas. Foi então que pensamos: por que não aproveitamos e antecipamos a ida à Montreux? E foi o que fizemos. Do bairro Olímpico de Lausanne tomamos o metro e fomos até a estação ferroviária. De lá pegamos o trem para Montreux. Em menos de 30 minutos estávamos no centro de Montreux. Mas isso já é assunto para o próximo post.

Sevocê estiver com o ticket do transporte público podes pagar um pouco menos na ida para Montreaux. Pagamos 10,80 CHF ida e volta por pessoa.
Por fim, a última dica que dou de Lausanne é uma visita, nem que seja ao exterior, à Catedral da Cidade. Chegar com o metro é muito fácil. A vista lá de cima é muito bonita.


olá, vc abe como conseguir este cartao de tranporte e noa estiver hospedado em hotel? obrigada
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Olá Maraina, tudo bem? Infelizmente não sei. Sempre achei que era uma vantagem específica para quem se hospeda nos hoteis.
Se vc descobri volta pra contar para a gente. Mil desculpas não poder ajudar com isso.
Abraços,
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Oi, Michele. Tudo bem? 🙂
Seu post foi selecionado para o #linkódromo, do Viaje na Viagem.
Dá uma olhada em http://www.viajenaviagem.com
Até mais,
Bóia – Natalie
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Oi Natalie, mais uma vez muito honrada! Obrigada pela escolha do post 🙂
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